Antigamente, quando se falava em Internet das Coisas (IoT em inglês, e IdC em português) o conceito parecia uma realidade distante. No entanto, esse tipo de tecnologia tende a ser cada vez mais presente na vida dos cidadãos brasileiros.
Em 2019, o governo federal aprovou o Decreto nº 9854, contendo o Plano Nacional de Internet das Coisas. Primeiramente, vale relembrar o conceito!
A IdC vai além de pessoas conectadas a smartphones, smartwatches ou smart TVs. Esse ecossistema abarca dispositivos interligados entre si, usuários e sistemas complexos de coletas de dados, processamento e aplicações de diversos tipos.
Mesmo em um cenário de crise financeira, como durante a pandemia de Covid-19, o mercado tem crescido. De acordo com relatório divulgado pela GlobalData, a previsão é que esse mercado movimente mais de 30 bilhões de dólares na América Latina até 2023.
No Brasil, segundo estudo feito e divulgado pela Zebra Technologies, o investimento médio das empresas brasileiras em tecnologia, como dispositivos IoT, foi de 6,1 milhões de dólares em 2019.
Continue a leitura e entenda o potencial do Plano de Internet das Coisas, uma iniciativa da gestão pública!
Decreto nº 9854/2019
O Decreto nº 9854/2019 foi publicado em 25 de junho de 2019 no Diário Oficial da União (DOU). O Plano Nacional de Internet das Coisas é uma das iniciativas do governo rumo à transformação digital.
No texto, são dispostos objetivos no Art. 3º. Confira o que diz o Decreto:
I – melhorar a qualidade de vida das pessoas e promover ganhos de eficiência nos serviços, por meio da implementação de soluções de IoT;
II – promover a capacitação profissional relacionada ao desenvolvimento de aplicações de IoT e a geração de empregos na economia digital;
III – incrementar a produtividade e fomentar a competitividade das empresas brasileiras desenvolvedoras de IoT, por meio da promoção de um ecossistema de inovação neste setor;
IV – buscar parcerias com os setores público e privado para a implementação da IoT; e
V – aumentar a integração do País no cenário internacional, por meio da participação em fóruns de padronização, da cooperação internacional em pesquisa, desenvolvimento e inovação e da internacionalização de soluções de IoT desenvolvidas no País.
O Decreto também traz apoio ao desenvolvimento da IoT no Brasil, que possui quatro eixos principais: cidades, saúde, meio rural e indústrias.
Com isso, foi criado um colegiado não deliberativo, a Câmara IoT, responsável pelas pautas e votações sobre o assunto. Ela é composta pelos seguintes órgãos:
- Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações;
- Ministério da Economia;
- Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento;
- Ministério da Saúde;
- Ministério do Desenvolvimento Regional.
O 5G e as IoT’s
O Brasil vive o processo de chegada da internet 5G! Dessa forma, é esperado que os brasileiros tenham mais conectividade, o que deve aumentar os empreendimentos e novidades dentro do ecossistema da IoT.
O Ministério das Comunicações prevê que 100% das capitais brasileiras contem com 5g standalone até julho de 2022.
Já existente em 65 países, o 5G chega para leilão no Brasil neste segundo semestre de 2021, realizado pela Anatel.
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